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Me perguntaram se eu sou gaúcho / Está na cara repare o meu jeito / Sou do Rio Grande lá de o Fundo / Trato todo mundo com muito respeito 27211x

Correu notícia de um gaúcho / Lá da estância do paredão / Tinha um cavalo tordilho negro / Foi mal domado ficou redomão

Ele faz amor contigo / Ele não é seu amigo / Com você ele só quer transa e nada mais / Ele finge que te adora

O mundo que levo por diante / Não mostra sorriso na cara que tem / É o mundo de tropa e de campo / De lombo sovado, dos pealos que vem

Um dia desses eu tava carneando um touro / Fazendo um charque bem forte e lonqueando couro / Quando anunciaram no rádio o Freio de Ouro / E eu fui no fundo do campo e volteei meu mouro

Tenho saudade, dos tempos bons de outrora / Quando eu vivia lá fora na fazenda do Branquinho / Com a minha gaita, a minha faca prateada, / A minha gaúcha amada, senhora mãe dos meus filhos

De hoje em diante vou tentar te esquecer / Tirar do peito esse amor que me incomoda / Te dei meu mundo minha vida por inteiro / Fui ageiro dentro do seu coração

Mês de agosto garoando / Minuano véio soprando / Corta até a alma do peão / Poncho carnal encarnado

Me chamam de grosso, eu não tiro a razão / Eu reconheço a minha grossura / Mas, sei tratar a qualquer cidadão / Até representa que eu tenho cultura

Pra dançar xote arrodiado afigurado / O Rio Grande está em primeiro lugar / Os quatro os e o xote de duas damas / E o xote carreirinha eu gostava de dançar