Meu patrício / Aí foi o mate / Vá chupando despacito / Que é triste matear solito 715o4y
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Abre o fole Tio Bilia da tua gaúcha emoção / Esbanja imensa poesia da gaita do coração / Nossa gente necessita do som que a gaitinha faz / Quem é gaúcho se agita te ouvindo sempre quer mais
Pra quem não sabe, pensa que isso é brinquedo / Levanto de manhã cedo madrugada meia escura / E pro serviço eu já ando tudo estropiado / E é um compromisso danado que eu tenho na prefeitura
Patrão velho, muito obrigado, por este céu azul / Por esta terra tão linda, pelo Rio Grande do Sul / Por ter me feito gaúcho, que veio deste lugar / E a lua cheia surgindo, fazendo guascas sonhar
Em xucras bailantas de fundo de campo / O fole e tranco vão acolherados / O índio bombeia pro taco da bota / E o destino galopa num sonho aporreado
Tá aí o corpo esgualepado de bombachinha nova, recauchutadinha, pronto pra outra / Cada dia que a, parceiro, meu corpo véio me dá uma sintoma / Resquícios de uma vida bruta de tropeada, de esquila e de doma / O corcóvo de baguá criado e o monotaço de égua redomona
Tando mais ou menos, ta loco de bom / Porque a coisa nunca teve do jeito que tá / Se dá pra ir levando de modo regular / Porque bem bom não vai ficar
Mas deixa estar que eu vou-me embora / Eu vou voltar pro meu rincão / Pra beber água dos teus olhos / Sangue do teu coração
A primeira vez que eu vi você, meu grande amor / Não quis acreditar e mesmo assim aconteceu / A primeira vez que eu vi você / O vento pela rua assoviava um chamamé
Quando as almas perdidas se encontram / Machucadas pelo desprazer / Um aceno, um riso, apenas / Dá vontade da gente viver